Por fora de mim mesmo,
outro dia me surpreendi.
Olhando para mim, como se estivesse
olhando para uma tela.
E como será o hoje
ou o amanhã?
Como posso me sentir?
Admirando a mim próprio,
frente ao espelho,
poeta impar a cantar seus olhos
e seu olhar.
Sentei-me à escrivaninha
pretendi escrever um conto
que falasse sobre o nosso entretenimento.
Conto de amor e esperança,
conto de um tempo sem ódio ou rancor.
Tempo de total indiferença,
de profundo amor e lassidão.
Queria escrever uma carta apaixonada,
mas nessa espera, junto ao espelho
nada além de um poema
se encaixa.
JOSEF TOCK
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